sábado, 20 de março de 2010

Aí, ele pegou na minha mão. Fiquei um pouco nervosa, não sabia direito o que fazer. Podia respirar naquele momento ? E se ele sentisse meu suspiro pela mão ? Ficamos o tempo todo de mãos dadas. E toda essa tensão passou. Era maravilhoso estar de mãos dadas com ele. Encaixava. Até meu dedinho mindinho torto seguia o contorno do dele. E nossas mãos não morriam, ficam ali, firmes. Uma com a outra. Era confortável. A gente não ficava mexendo o tempo todo, mudando a mão de lugar. Nossas mãos nem suavam. A gente só sabia que estava ali, um para o outro.

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